A localidade e os acontecimentos da obra também foram cuidadosamente elaborados para corresponder ao cotidiano japonês, sendo ambientada nos Estados Unidos em meados da Primeira Guerra Mundial.Ī protagonista da porra toda é a pequena Candice White, a tal Candy do título que é grafado duplicado porque as autoras eram gagas. Para auxiliar neste processo de identificação, a personagem principal foi criada nos perfeitos moldes de uma menina japonesa: olhos verdes bem arregalados e cabelos loiros cacheados. O que tem a ver isto com o artigo? Sei lá.Ĭandy sendo abordada pelo Príncipe da Colina pedófilo.Ĭandy Candy foi o primeiro shoujo cuja história não utilizava elementos de fantasia e visava um enredo mais realista para que as jovens leitoras e telespectadoras pudessem se identificar mais facilmente. Assim, Silvio vendeu sua parte da emissora e fundou seu próprio canal, na época chamado de TVS, que viria a se tornar depois o SBT. Na época o SBT ainda não existia e o homem do baú era sócio-proprietário de parte da Record, mas como é um judeu mão de vaca, não gostava de dividir os lucros com o outro dono (que ainda não era o bispo Pedir Maiscedo). O mangá teve apenas nove volumes e nunca foi lançado fora do Japão, já o anime rendeu a impressionante quantidade de CENTO E QUINZE episódios e foi exportado para tudo quanto é país, inclusive o Brasil, sendo comprado por ninguém menos que Silvio Santos. A vencedora foi Yumiko Igarashi, cujo traço lolicon personificou os fetiches descritos no livro. Para resolver o impasse e não perder a chance de engordar sua já gorda conta bancária, Mizuki lançou um concurso para escolher quem seria a desenhista do mangá de Candy Candy.
Na década seguinte, este detalhe nem seria relevante, pois surgiriam péssimos mangaká desenhando ao estilo de um Masami Kurumada da vida, mas nos anos setenta a qualidade da arte era levada em consideração. Kyoko Mizuki, a responsável pela autoria da obra, aceitou adaptar os livros para os quadrinhos, afinal de contas, assim ela ganharia ainda mais dinheiro, mas se deparou com um problema: ela não sabia desenhar.
Cada exemplar vendia mais de oito mil unidades por semana, então a editora Kodansha arregalou seus pequeninos olhos de japonês e decidiu encomendar a versão mangá com a autora. Os tais livros eram impressos em um papel bem vagabundo e vendidos a menos de 1,99 nas bancas de jornal, tipo aqueles romances com nome de mulher que as tias solteironas compravam para se entreter antigamente. Os livrinhos toscos de qualidade duvidosa.Īo contrário do que muitos acreditam, o anime de Candy Candy não foi adaptado de um mangá, e sim de uma série de livros eróticos escritos por uma japonesa lésbica pedófila que idealizou na protagonista como seria a garotinha ideal para ter relações sexuais.